Para os indivíduos psiquicamente impulsivos e agressivos e que têm medo de perder o controle sobre a razão e os sentimentos. Para aqueles que só imaginam saídas violentas e se reconhecem como de “estopim curto”. Para os estados obsessivos, histeria, descontrole emocional e para as explosões incontroláveis de ira. Para o medo da loucura e do suicídio.

Nos quadros extremos a pessoa sente que suas forças estão se exaurindo, os nervos estão se esticando, e o ponto de ruptura pode se dar a qualquer momento. Há então o medo de que algo terrível poderá se suceder devido à perda do autocontrole. Embora tenha falhado de modo espetacular, a antiga ciência da fisiognomonia (arte de conhecer o caráter das pessoas pelos traços fisionômicos), declarava que tal personalidade seria dotada de uma conformação craniana particular, com excessiva dilatação na região acima das orelhas e também uma exagerada separação entre os olhos, que tenderiam a ser esbugalhados ou arregalados, além de piscarem numa frequência bem abaixo do padrão normal.

Tais dilatações cranianas poderiam ser reflexos no corpo físico da enorme pressão interna que a alma exerceria sobre a personalidade, ansiando progredir. Representariam também o esforço tremendo da personalidade para manter as forças da escuridão abaixo da superfície ou consciência. Estariam presentes barreiras criadas no desenvolvimento espiritual, principalmente antes de se dar grandes e decisivos passos evolutivos. A criança típica pode ter ímpetos de quebrar objetos, agredir os outros ou mesmo se automutilar, quando tencionada. O bloqueio de energias pode acarretar distúrbios nos diversos mecanismos de regulação fisiológica e controle neuromotor do organismo.